Para onde olhava, era eu, das formas mais variadas e possíveis, a minha frente eu via um Eddward mais velho, atrás de mim um mais novo, ao meu lado um eddward demônio...
A cada passo o som ecoava no salão dos espelhos como se fosse um grande hall, até as batidas de meu coração ecoavam em meus ouvidos, o sangue engrossava em minhas veias, os reflexos ficavam cada vez mais retardados e minha cabeça parecia estar dentro d’água...
–Preciso...sair...daqui...- Disse com dificuldade pois o ar custava para chegar a meus pulmões.
Só queria saber como vim parar aqui, só me lembro daquele grande ser Elemental no Abismo de Fogo, de Kurt e Dimitri também, e depois... Apenas daquela figura bizarra tirando um metal brilhante de traz de sua capa... Depois a escuridão, e acordei aqui...
–Bem vindo ao Salão dos Espelhos jovem Eddward – De repente o ser bizarro apareceu em um dos espelhos e me recepcionou, zombeteiro – Eu sou o senhor deste lugar, e a diversão vai começar logo.
–Eddward sim, Jovem nem tanto, e quanto a diversão...- disse sacando sua poderosa glaive -...pode ter certeza que teremos.
No mesmo instante meus reflexos nos espelhos ganharam forma e vieram me atacar, era uma pena que Kurt e Dimitri não iam se divertir comigo, mas aquilo ali daria pro gasto.
Depois de um tempo, a minha versão velha já estava no chão, porem enquanto um caia, dois saiam dos espelhos, e em poucos segundos a sala estava cheia. O sangue respingava por debaixo da armadura, mas não me deixava abalar, o olhar queimando no rosto chamuscado e machucado estudava lentamente a melhor maneira de acabar com todos.
–...É apenas um truque de espelhos, então é só destruir os espelhos! – disse exclamando enquanto jogou sua glaive contra o espelho maior, que trincou fazendo seus clones recuarem.
Um sorriso maléfico tomou conta do meu ser enquanto todos recuavam temerosos. Quando bati pela segunda vez após recuperar a glaive com telecinese, o espelho rachou de fora a fora, quase quebrando.
– Bárbaro! Pare com isso agora mesmo! – urrou o ser estranho atrás do grande espelho.
– Cale essa boca e apanha! – Com isso o ultimo golpe estilhaçou o espelho e me fez sair daquele maldito salão. O mais estranho é que eu estava de volta ao Abismo no exato momento em que sai, enquanto vi o metal brilhante daquele ser estranho se despedaçando em minha frente. Não pensei duas vezes e o lancei longe com um golpe lateral da glaive, provavelmente caiu no abismo...
– Agora o prato principal – disse correndo em direção do meu grande desafio, o Rei do Abismo.
domingo, 3 de maio de 2009
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