quinta-feira, 14 de maio de 2009

Capítulo 1 - 5 | Invasão Ao Castelo Espiral

O exercito avançou voraz contra a fortaleza, Pois com a batalha contra o Elemental tinha denunciado e muito nossas posições, assim, logo soaram os alarmes. Zargon resolveu ficar e ajudar (realmente estava em um bom dia, geralmente a palavra “Zargon” e “ajudar” nunca estão na mesma frase sem um “não vai” entre eles) e partimos com o ultimo pelotão.

- Resolveu ajudar foi?

-Só porque não tenho nada melhor pra fazer... -retrucou com o olhar frio de costume dele.

-Apertem o passo, estamos a menos de mil metros agora – Dimitri conhecia bem o local, afinal, já havia trabalhado pros 13.

Com a luz do luar e as chamas do abismo iluminando o local ficava difícil enxergar oque estava por vir, para piorar o alarme da fortaleza havia sido desativado e os ventos sopravam mantos de cinzas por toda aquela região vulcânica, logo a fortaleza desapareceu em poeira.

Ao perceber Dimitri se afastando, lembrei que ele conhecia também as entradas secundarias do local alem do grande portão, resolvi segui-lo, pedi apoio a Zargon que foi conosco (estava em um dia de bom humor, provavelmente) e passei o comando das tropas pra Kurt, que prontamente acelerou o passo e desapareceu com os homens no meio da poeira.

Corremos um pouco até o barulho das tropas avançando ficarem distantes, me perguntei se não estávamos na direção errada, pois podia jurar ter visto a fortaleza a nossa esquerda, muitos metros longe de onde estávamos indo, quando vi a silueta dela, me lembrei de como aquele lugar era sombrio, da vez que fiquei prisioneiro e fugi, o espinheiro maldito que circunda castelo em espiral quase me matou, era de fato uma fortaleza bem construída, suas torres altas e protegidas eram envolvidas alem do espinheiro, mas também por outro castelo, que fazia o papel de primeira muralha, pois não possuía torres nem janelas, só o grande portão, que dava acesso ao grande labirinto nas entranhas dos primeiro castelo, e depois finalmente, o segundo. Mas como Dimitri havia dito, se o atalho ainda estivesse de pé, sairíamos dentro do segundo castelo, o nosso objetivo, O Castelo Espiral.

Nos aproximamos de um paredão de rochas, Dimitri prontamente começou a apalpar a rocha, procurando algo.

-Deve estar por aqui... – logo que disse isso um pedaço de rocha rilhou sob sua mão e o local começou a ruir- Achei!

Uma grande rocha se moveu revelando uma escadaria, curvada para a esquerda, apontando para a grande fortaleza. A passagem se encontrava nas rochas, uma caverna curva que ia até a encosta da fortaleza, de lá seguiríamos para dentro dela.

Ao entrarmos o silencio tomou conta de nós, e pouco depois de nos acostumarmos com aquele silencio a grande rocha se moveu de volta e tampou a entrada, bloqueando qualquer entrada de luz na caverna. Dimitri pegou seu orbe de fogo, o sacudiu fazendo com que a chama dentro dele reavivasse e iluminasse o caminho.

-Quando chegarmos do outro lado precisaremos ser rápidos e neutralizar os atiradores pelas costas, permitindo que as tropas entrem sem problemas. – Dimitri parecia saber exatamente o que havia lá.

Depois de caminhar um bom tempo, chegamos a uma porta de aço que deveria estar trancada, mas estava somente encostada. Nos entre olhamos, Zargon abriu a porta e o silêncio da caverna foi cortado somente pelo vento, os atiradores não estavam em seus postos e não se ouvia o barulho da tropa que devia estar atacando nesse momento.

-Tem alguma coisa muito errada aqui... – Zargon já sentia uma presença estranha, e mal sabia ele que os mistérios mal estavam começando

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