Capítulo 1 - 4 | Zargon, O Assassino

Aquela besta era realmente grande, seu corpo incandescia enquanto Kurt e Dimitri tentavam em vão dete-lo, e nesse momento eu voltava da minha curta temporada no salão dos espelhos, mas já era tarde, pois a besta já estava saindo de seu confinamento. O grande Golem de Fogo ergueu-se e coloco uma das pernas para fora do abismo, preparando-se para sair. As frotas já estavam a uma boa distancia, então pensei em usar “aquele” golpe, mas não precisaria, pois uma presença familiar se aproximava, que ironicamente, me fez respirar mais aliviado.

- EEEIII!!! Recuem!!!Vocês dois ai!!!- Disse enquanto acenava para me verem.

-Ficou maluco??? Porque deveríamos??? – Indagou Dimitri, completamente confuso.

-Bom, eu tentei avisar...

Sem mais nem menos a perna do golem explode em uma fumaça esbranquiçada, algum tipo de gás congelante, coisa de alquimista, mas naquela ocasião só poderia ser coisa do cara mais sutil que eu conheço...

Zargon golpeou a perna congelada com precisão e despedaçou a mesma, fazendo grande Golem perder o equilíbrio, enquanto corria dilacerando todo o perímetro do monstro. Logo depois saltou e jogou duas bananas de dinamite (O.o) nas costas do monstro fazendo com que ele tombasse pra frente.

Dimitri e Kurt assistiam sem palavras, e eu não esperava menos, mas queria brincar também.

Peguei meu Martelo De Guerra e comecei a correr na direção do monstro, acumulando força para destruir o braço dele, que estava usando de apoio para não cair no abismo. Zargonn, percebendo minha aproximação,resolveu ,por um milagre, cooperar, e assim se teleportou para alguns metros atrás de mim, correu e chutou com os dois pés minhas costas, com o corpo totalmente na horizontal.

-Boa viagem...

Com o impulso extra, não só errei o alvo como mandei o Golem vários quilômetros depois do Abismo. Depois de me dar conta doque tinha acontecido, me deparei com a figura sombria em pé, na minha frente, me olhando com a cara mais limpa do mundo.

-Machucou muito? –Perguntou, sarcástico.

-Depois das primeiras eu acostumo- Me levantei rindo, mas pra ele não pareceu ter graça, pelo menos não riu, mas eu sei que por dentro ele achou engraçado, eu acho...

-Veio ajudar na Invasão a base dos 13?

-...Era pra ser uma Invasão silenciosa?

-Na verdade é, porque?

-Porque o alarme deles já esta tocando a um bom tempo – Disse ele apontando para um castelo na encosta de um morro, que de fato estava soando um alarme.

-Maldição!! Homens, Atacaaaaaaaaaaaaaar!! – Ao meu comando as tropas deram meia volta e voltaram a suas formações, pois aquela noite não acabaria tão cedo...